Resumo do Documentário H2Omx


O documentário H2Omx mostra várias aspectos de como a água está sendo tratada, apresentando fatos e relatos de quem vive na situação de escassez de água. É apresentado desde do tratamento da água que corre em tubulações até a questão de como aproveitar a água da chuva. Outro ponto importante que é levantado no filme é como a contaminação influência na vida das pessoas que vivem na região. Inicialmente o filme trata da questão de como é possível uma cidade de 22 milhões de habitantes ter uma relação sustentável com a água. Junto a esse problema é apresentado como a grande quantidade de pessoas sobrevivem com a pouca água que existe em diferentes áreas do Vale do México, é mostrado como é lidado a questão do esgoto e outras medidas que ajudam a diminuir o problema como a estratégia de captar água da chuva.


Resumo Documentário H2OmxCom a falta de água de qualidade, garrafas de água boa para beber é vendida por preços altos e a ocorrência de crimes, como o sequestro de um caminhão pipa. Estes caminhões que abastecem vários toneis que é utilizada por uma grande quantidade de pessoas. Esta situação pode se complicar bastante já que com o crescimento populacional se espera que em 2030 a quantidade de habitantes subam para 9 milhões de habitantes. Com este quadro o Vale do México tem tido a necessidade de importar água de outras regiões, como o do Vale do Bravo que é uma barragem do sistema Cutzamala, e esta água passa pela estação de tratamento de água de Berros no Estado do México, para ser distribuídas através de grandes tubulações.

O desenhador industrial, Enrique Lamnitz, e o engenheiro civil, David Vargas Vogel, desenvolveram um sistema de aproveitamento da água da chuva. O sistema consiste em captar a água que escorre pelo telhado e passa por um separador de água para tirar a água suja e a água limpa vai para uma cisterna para que possa ser usada posteriormente. Com as chuvas cai cerca de 1500 mm de água e com esse sistema é possível armazenar milhares de litros. Somente este sistema não resolve o problema mas qualquer ação é importante para ameniza-lo, já que não existe um programa integral de captação da água da chuva, a água que cai se mistura com o esgoto e se desperdiça.

Anos após anos milhões de pessoas são desalojadas de suas casas por causas das inundações causadas por intensas chuvas. O que acarreta na perda de imóveis e bens que são estragados pela água, e também traz problemas de saúde. O Vale do México é rodeado de montanhas, a água chega pela chuva e não tem por onde sair, como um rio que desague no oceano. A extração excessiva de água do subsolo agrava esse problema, já que com a diminuição do fluxo subterrâneo o solo chegou a ceder aproximadamente 10 metros, fazendo o nível tornar mais baixo ainda. 60% da água que abastece a Cidade do México é extraída do aquífero subterrâneo, são 5321 milhões de litros por dia. Mas esperasse que esta fonte se acabe e que em 2025 haja uma crise total.
O sistema Cutzamala recebe manutenção 7 vezes por ano afetando mais 5 milhões de pessoas. Esse sistema tem sido a única fonte possível mas a rede que já está desgastada tem muitos vazamentos, o que causa um grande desperdício e a necessidade de reparos, provocando a falta de água para muitas pessoas. Outro problema recorrente na região são os entupimentos por lixo no sistema de drenagem, causando alagamentos de esgoto. Esse lixo retirado do esgoto são despejados no Centro de tranferência de Guelatao, onde 83 unidades vactor (caminhões que retiram o lixo do esgoto) descarregam 1,8 milhões de litros de esgoto com lixo ao ar livre.

A Cidade do México trata apenas cerca de 7% da água descartada, o plano de purificação de água tratada, poderia ser a solução para o problema da escassez de água. 88% da água dos rios e lagos são contaminadas com despejo industrial e lixo doméstico, mas esta situação está longe de ser regulamentada. O Artigo IV da Constituição prevê que todos têm o direito de acesso, disposição e saneamento de água em forma suficiente, salubre e acessível, mas não é isso que se vê na prática e o problema ainda é agravado pela desigualdade.

O Grande Canal é executado a 60 quilômetros de drenagem aberta, são 40 metros cúbicos por segundo de água residual misturada com água da chuva, para que essa água seja trata esta sendo construída uma estação de tratamento Atotonilco em Hidalgo. Atotonilco será a maior estação do México com um custo de 10.022 milhões de pesos, mas a construção esta atrasada em 5 anos. Com a mistura de resíduos industriais e detergentes de uso doméstico, criasse uma espuma sobre a água, essa espuma não pode ser degradada, contaminando ainda mais. Atotonilco não tem a capacidade de eliminar os metais pesados e acabam sendo levados pelos canal e através de irrigação acabam em plantações.

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